terça-feira, 10 de setembro de 2013

VALOR D E ENSINAR OS FILHOS A PALAVRA

VALOR   DE  ENSINAR A  PALAVRA AOS FILHOS 
AMANHÃ SERÁ ÚTIL !
. O salmista, descendente de Corá e membro de uma família dedicada ao serviço do Senhor no Templo que parece estar em um caso   dificil , parece envolver uma derrota militar (v.9,10) e  consequências como exílio (v.11,12) e desprezo das nações vizinhas (v.13,14). O próprio salmista pode ser um dos que estão exilados, conforme demonstram os salmos 42 e 43. 

 Sofrimento e desânimo;
 mas o aprendizado passado os ajuda  ficor  guardado no coraçao e  usaram  na hora certa da  angustia .
versiculo 1  “Ó Deus, com os nossos ouvidos ouvimos nossos pais nos relatarem o que tu fizeste nos dias deles, em dias remotos”  esse conhecimento   da  a ele ,quatro benefícios para sua vida.
  Benefício primeiro é conhecer o caráter de Deus
. As gerações passadas de israelitas tiveram cuidado em guardar e transmitir as memórias dos atos de Deus em seu benefício.dando assim aliberdade d e falar   do dando assim a liberdade d e falar do DEUS  vivo  (v.2): “Por tuas mãos tu expulsaste as nações e os [pais] assentaste; trouxeste dano aos povos e os [pais] enviaste no lugar” Quando o salmista diz “os assentaste” e “os enviaste” está se referindo aos pais que lhe contaram a história como visto no verso 1 , 

apesar de não aparecer a palavra “pais”, mas sim, um sufixo que aponta para eles. Em resumo, trata-se da conquista de Canaã promovida por Deus para dar a terra aos israelitas conforme a promessa feita a Abraão (Gn 13.14-17; 15.18-20).

 Crendo assim, o salmista aprendeu que Deus é poderoso e, acima de tudo, fiel para cumprir o prometido. 
Esse  aprendizado  produziu no autor dois sentimentos:
 confiança e gratidão
. A confiança é expressa no v.6: “Não confio no meu arco e não é minha espada quem me salva” . A gratidão, no v.8: “Nós louvamos a Deus todos os dias e celebraremos o teu nome para sempre” 

  Benefício  segundo é reconhecer a provação Divina
Acontecimentos ruins sobrevieram ao exército de Judá. Perderam batalhas e fugiram derrotados pelos inimigos. Alguém poderia dizer “que má sorte!” ou “a culpa é do general!”. Entretanto, o salmista parece conhecer o procedimento de Deus pelo que ouviu dos antepassados. Com base nisso, soube que se tratava de uma atuação deliberada de Deus (v.9): “Mas tu nos rejeitaste, nos humilhaste e não sais com nossos exércitos” Há nesse versículo uma mudança muito grande no tipo de atuação de Deus. Antes (vv.1-8) o Senhor se mostrou um Deus guerreiro ao lado de Israel e protetor do seu povo, enquanto, agora, deixa-o marchar sozinho e não lhe favorece com a vitória. Aliás, Deus foi o autor da desgraça militar de Judá nessa ocasião, já que o salmista diz, entre os vv.10-14, “tu nos fizeste voltar atrás fugindo do inimigo”  “tu nos entregaste como ovelhas de corte” (tittenenû ketso’n ma’akal), “tu vendeste o teu povo por preço barato”  “tu nos transformaste em objeto de escárnio para os nossos vizinhos” e “tu nos transformaste em um provérbio entre as nações”  Para o salmista, é muita clara a participação de Deus nos eventos que os assolam. O que esse salmo tem de diferente dos vistos até aqui é que, diferente de Davi que via em tais situações uma disciplina de Deus, esse salmista vê a mão do Senhor trazendo-lhes uma provação apesar da fidelidade que ele e um remanescente fiel mantinham (vv.17-22), apesar de o restante do povo ser possivelmente merecedor da disciplina – e, talvez, para eles o fosse mesmo. Entretanto, o remanescente, mesmo diante da provação, não se rebela contra Deus, nem desiste de servi-lo.

Beneficio terceiro é manter-se fiel a Deus.
 (v.17): “Tudo isso veio a nós, mas não nos esquecemos de ti, nem violamos a tua aliança” .  . O conhecimento que ele e seus pares receberam dos antepassados os ensinaram o suficiente sobre o modo de Deus agir com suas ordens e com as circunstâncias para que soubessem não se tratar de uma punição injusta (v.18-21).

  Não conheciam os detalhes dos propósitos de Deus, mas sabiam quem Deus era
   ACABA   FALANDO DE  SUA  desventura, mas não com amargura. 
Na verdade, o faz em um tom que glorifica a Deus e encoraja o leitor a ser fiel nos revezes e nas perseguições que sofre por amor e fidelidade a Deus (v.22): “Assim, por ti somos mortos todos os dias; somos tidos como ovelhas a serem executadas” ‘ que o salmista não fora morto até então, de modo que a figuração “ser morto todos os dias” expõe as condições deploráveis em que eles viviam sob reais ameaças de morte.

“por ti”, ou seja, por amor a Deus e por se manterem fiéis a ele.

 benefício quarto  é manter a esperança na provação. Uma lição importantíssima que o conhecimento que veio das gerações anteriores certamente transmitiu foi o valor e a importância da oração. Por isso, esse salmo não poderia, depois de expor tanto sofrimento, terminar sem uma oração esperançosa por socorro (v.23): “Desperta! Por que estás dormindo, Senhor? Acorda! Não nos rejeite perpetuamente!” 
 Não quis falar  que , por meio da figura do “sono de Deus”, que o Senhor está alheio à situação, ou incapacitado, já que afirmou que ele é o responsável pela provação. Assim, o salmista, figuradamente, refere-se à espera de Deus até o momento de libertá-los.

 Mesmo com  o silêncio divino em tal ação, o salmista aprendeu com os antepassados que Deus é misericordioso e tem prazer em restaurar os seus –  livro de Juízes, por exemplo. Portanto, é cheia de esperança a frase que encerra a oração e o salmo (v.26): “Faça surgir socorro para nós e resgata-nos por causa da tua fidelidade” Depois disso tudo, quem, em sã consciência, ainda pode desprezar o estudo das Escrituras ou lhe criar nomes que transmitam sentidos pejorativos? Quem menosprezará a pregação bíblica nos cultos de adoração ao Deus que nos deu sua palavra 
 “Pois tudo”, afirmou o apóstolo, “quanto, outrora, foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4).

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