Como surgiu a Síndrome de Caim
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Quando temos um problema, um caso complicado em nossas vidas ou um momento indesejável, se tivéssemos o poder de mudar tais situações, Lógicamente que o faríamos.
Se nós pudéssemos destruir imediatamente com os problemas, se pudéssemos mudar uma situação que nos causa desagrado,
Pertence a mim e a você, a escolha de como iremos reagir aos problemas e circunstâncias da vida.
A sua minha reação e escolha diante dos diversos momentos desta vida, determinam nosso sucesso ou fracasso.
Se uma pessoa tem um problema em seu emprego, ele pode ver neste problema, um obstáculo ou uma oportunidade para seu crescimento.
Tudo depende da escolha de fazemos nestas horas. Diante das maiores contrariedades da vida, somos responsáveis por aquilo que nos tornamos.
Esta nas suas amar ou odiar, prosseguir mãos ou desistir ,optar pelo animo ou desânimo , esperar ou desesperar-se, viver contente em toda e qualquer situação ou escolher a murmuração, suportar tudo e acomodar-se ou reagir em busca de melhora e mudanças positivas.
As nossas escolhas nos levam ao sucesso ou fracasso.
Tanto a derrota como a vitória de um cristão começam com o tipo de escolha que este faz.
confira isso em Jeremias 7:24.: “Mas, eles não me deram ouvidos nem deram atenção. Antes, seguiram o raciocínio rebelde dos seus corações maus. Andaram para trás e não para frente.”
Temos como exemplo os israelitas . As escolhas erradas do povo, os fizeram regredir e andar para trás. Causa de decisões erradas, estabeleceu-se a derrota e não a vitória, castigo em vez de alivio, maldição em lugar de benção. As nossas escolhas nos levam resultados bons ou ruins.
Se nossas escolhas forem coerentes com os propósitos de Deus, elas podem transformar maldição em benção, tristezas em alegrias, noites em dias, vale de trevas e morte em céu, problemas em soluções, capacitando-nos a celebrar a vida, mesmo vestida de dor.
Deus nos deixa livre para escolhermos. Porém, uma vez que a nossa é efetuada, não temos mais como controlar as conseqüências, porque acionamos a lei das conseqüências não planejadas. Se continuarmos a fazer o que sempre fizemos vamos continuar recebendo o que sempre recebemos. Em outras palavras, se queremos evitar os mesmos resultados de sempre, precisamos mudar os mesmos comportamentos de sempre.
Assim, por exemplo, se uma pessoa peca contra Deus, adulterando. A partir desse momento, ela não controla mais as conseqüências desta escolha. Escolha tem conseqüência. Portanto, antes de tomar alguma decisão importante, é bom pensarmos nas conseqüências.
Apesar do pecado ter perdão.
Lembre-se que temos que enfrentar as conseqüências do pecado. David adulterou com Betseba, e desse adultério nasceu um filho. Mas, o profeta Natã repreende David, e o filho nascido de uma união adultera mais tarde morre. Pecado tem conseqüência.
Há algumas coisas que nós não podemos controlar:
Não controlamos o passado, mas podemos impedir que as lembranças do passado nos atrapalhem no presente. Há muita gente vivendo do passado, sendo perturbada por ele, e por isso precisa de libertação.
O problema de Caim:
Escolha influenciada pelo mal
a. É a falta de boas escolhas que tem destruído a vida de muitas pessoas. Os insucessos na vida espiritual, emocional ou física, começam com a realização de más escolhas. Uma escolha divorciada da vontade de Deus pode levar uma pessoa a ruína. Esse foi o problema de Caim. Por isso, sua oferta não foi aceita, uma vez que suas atitudes a estragaram.
Mas, quanto a Abel, Deus aceita sua oferta. A aceitação de Abel não estava relacionada com sua simpatia pelo que ele era fisicamente. Deus tampouco tinha preferências por Abel e rejeição por Caim. A razão da aceitação de um e rejeição de outro começa no coração.
Genesis 4: 4,5.: “….o Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta, mas não aceitou Caim e sua oferta“.
Neste versículo, Deus atenta para duas coisas: para a vida e a oferta. Primeiro Deus olha para a vida de Abel – para o seu coração – e o aceita, para depois aprovar a sua oferta. O mesmo acontece com Caim – Deus olha para a atitude em seu coração – rejeita-o e, consequentemente a sua oferta também.
Atitude de Abel nas analises de Ann Splangler:
“Quando um animal dos rebanhos de Abel dava cria pela primeira vez, o recém nascido era marcado. “Este pertence ao Senhor”. Era o que pensava Abel. “É o mais perfeito, merece ser premiado”.
Por outro lado, como um homem que procura uns trocados no bolso para atirar na bandeja de oferta, Caim apresentou apenas uma porção “do fruto da terra”. “Isso será suficiente”, raciocinou Caim.
Sua intenção era guardar para si mesmo o melhor da sua colheita.
A diferença entre Abel e Caim era clara. Abel escolhia sempre fazer e dar o melhor para Deus. Caim escolhia não dar e fazer o melhor por Deus. As escolhas fizeram com que um fosse aprovado e outro rejeitado.
As intenções nos corações de um e outro geraram aprovação e rejeição da parte de Deus.
A atitude interior de Caim estragou a oferta, pois ela tornou-se a expressão da maldade que havia dentro de um coração divorciado de Deus.
Acerca disso a palavra do Senhor diz: “Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas. Embora esteja morto, por meio da fé ainda fala. Não sejamos como Caim, que pertencia ao maligno e matou o seu irmão. E porque matou? Porque suas obras eram más e as de seu irmão eram justas.”
O âmago do problema de Caim estava na má atitude do seu coração. Ele resistia em proceder de forma aparentemente justa, mas Deus viu que suas obras eram más, e sua oferta portanto, não tinha o mesmo valor que a de Abel.
Pense em seus pensamentos como sementes. Alguns tornam-se flores. Outros ervas daninhas espinhosas. Plante sementes da esperança e desfrute o otimismo. Plante sementes de dúvida e espere insegurança. Lembre-se do que diz a palavra: “tudo aquilo que o homem semear, isto também colherá”.
Deveríamos escolher melhor os pensamentos que entram em nossas mentes. Deveriamos colocar uma sentinela, para que não entrem em nossos corações as sementes ruins. Lembremos do que diz a palavra: “…sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.”
4 - Um exemplo de vitória nas escolhas – Daniel
A história de Daniel merece atenção. Daniel não pode evitar ser preso e levado cativo para a Babilônia (leia nisso: as circunstâncias contrárias).
Na condição de prisioneiro, recebeu a determinação de morar no palácio (Veja nisso as limitações de Daniel), a fim de ser instruído em toda a sabedoria dos caldeus, com o propósito de servir ao rei (Leia nisso: outras pessoas contra o desejo de servir a Deus).
Seu nome foi mudado, seus alimentos determinados e até sua bebida foi escolhida (Veja nisso uma formação pagã).
a.1. Mas, a atitude de Daniel fez diferença nesta situação para ele, para Deus, para seus opressores e também para aqueles que viveriam a seu lado. Daniel não alimentou o ódio, sentimentos de fracasso, não se acomodou com aquela situação.
Daniel escolheu nutrir a atitude correta em seu coração. Ele plantou a semente de boa qualidade, a fim de produzir frutos bons.
b. Daniel optou pela atitude de não pecar contra Deus; por isso, propôs, em seu coração, não se contaminar com a comida do rei, nem com o vinho que ele bebia.
A vitória de Daniel começou com a escolha que ele fez em seu coração. Antecipadamente, decidiu qual seria seu comportamento, qual seria sua ação: “Daniel propôs no seu coração não se contaminar”.
b.1. Foi neste ponto que Daniel venceu, e exatamente neste aspecto que Caim se destruiu. Daniel venceu por causa das atitudes existentes em seu coração para com Deus.
Somos o produto das atitudes que estabelecemos no coração. Manter uma boa atitude é o que nos diferencia como pessoas neste mundo, pois “nossas escolhas não apenas direcionam o nosso futuro como também afetam o que nós somos hoje”.
Ao falarmos de atitudes e escolhas, lembremos de que Paulo nos ensina a ter a atitude vitoriosa de Cristo Jesus. Vejamos Filipenses2: 5.: “Tendes em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo”. Jesus, quando neste mundo em forma humana, viveu movido pela atitude de glorificar a Deus, alcançando o homem perdido em seus pecados.
Foi essa escolha que levou Jesus, mesmo sendo em forma de Deus, a esvaziar-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. Foi essa escolha que gerou a sua vitória, foi essa escolha que o fez ser exaltado.
A atitude de glorificar o pai fez toda a diferença quando Jesus enfrentou a agonia, a angústia no Getsêmani e a humilhação da cruz. Foi essa escolha que o fez dizer: “Que não seja a minha vontade e sim a tua. Por estar com um coração rendido ao pai Jesus, fez a escolha certa, e mais tarde foi exaltado, passando a ter um nome que está acima de todo nome.
Quando rendemos nosso coração a Deus, recebemos também o coração dEle em nós, e quanto mais próximo estamos do seu coração e do conhecimento de sua vontade, mais fácil se torna obedecer-lhe. É isso que nos mantêm no caminho da vitória. É isso o essencial para a vida! CAIM D EIXOU O PECADO LHE DOMINAR , QUANDO PODIA IMPEDIR .
GN 4.7
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